Efeitos negativos do futebol na saúde

Porque o futebol é um jogo inerentemente violento, há sempre a possibilidade de um jogador experimentar efeitos negativos para a saúde, com maior atenção às lesões cerebrais. Desde que Roger Goodell se tornou comissário da NFL em 2006, tem havido um esforço renovado para reduzir o número de problemas de saúde de longo prazo para atuais e ex-jogadores, junto com o aumento da segurança do jogo no campo.

Risco de concussão

O risco de contusões e sintomas relacionados a contusões pode ser a maior preocupação no futebol. De acordo com Shankar Vedantam da Slate, pesquisadores da Purdue University descobriram que um jogador de futebol americano do ensino médio recebeu um golpe na cabeça igual a 300 vezes a força da gravidade e cerca de 15 a 20 vezes a força de uma colisão traseira de carro. Além disso, muitos ferimentos na cabeça sofridos no campo de futebol não produzem sintomas de concussão identificáveis ​​para treinadores na linha lateral, de acordo com os mesmos pesquisadores da Purdue, o que significa que os jogadores podem retornar ao campo após sofrer uma concussão.

Encefalopatia Traumática Crônica

Uma preocupação crescente no futebol é a encefalopatia traumática crônica que se desenvolve no cérebro de jogadores que sofrem golpes repetidos na cabeça. CTE é uma condição neurológica crônica que se acredita levar à depressão e demência, entre outras doenças neurológicas. De acordo com um artigo no The Washington Post, um dos principais pesquisadores de CTE da Universidade de Boston encontrou evidências de CTE em 11 dos 11 cérebros de jogadores falecidos que foram estudados.

Depressão e Demência

Com o número crescente de ex-jogadores apresentando evidências de CTE no momento de sua morte, há uma crença de que os repetidos traumas na cabeça que acontecem no campo levam à depressão e demência em ex-jogadores. Em 2011, O ex-defensor do Chicago Bears, Dave Duerson, cometeu suicídio depois de sofrer de depressão desde sua aposentadoria da NFL. Após sua morte, Duerson descobriu ter um caso moderado de CTE, fornecendo ainda mais evidências de que o distúrbio neurológico pode levar a problemas de saúde em ex-jogadores. O mesmo destino aguardava Junior Seau, célebre linebacker, em 2012; que também foi descoberto ter sofrido de CTE.

Efeitos Físicos do Jogo

Além do risco neurológico, a natureza física do jogo cria riscos adicionais para a saúde das articulações e ligamentos que são danificados durante o jogo. Por exemplo, jogadores de futebol podem eventualmente ter dificuldades com seus quadris, joelhos e articulações do cotovelo devido ao contato repetido com essas áreas durante os dias de jogo. Além disso, os jogadores podem ter dificuldade com flexibilidade e movimento à medida que envelhecem.